Ainda somos incapazes de absorver e interpretar a quantidade de informação que nos é oferecida atualmente. Vamos citar alguns meios de informação que temos hoje:
Internet
Celular
Televisão
E-mail
Noticiários
Jornais
Revistas
Rádio
entre outros.
Ser seletivo no uso desses meios não significa banir o celular da sua vida, por exemplo. É só analisar o que funciona melhor para você. Sempre leio sobre organização e um dos assuntos que mais me interessam é destralhamento ( termo em inglês: declutter) e desapego. Inclusive, tem um programa que eu adoro, se você tiver a oportunidade de ver está passando no GNT, o nome é “Vivendo no caos” e passa toda quarta-feira das 20 às 21h, com reprise toda quinta-feira às 10:30h. Um livro que estou lendo é o Chega de desperdício, de John Naish, se você curte a página do blog no facebook já viu algumas fotos dele.
Saiba o suficiente
- Faça uma dieta de informação.
Quando nos sentimos sobre carregados, buscamos mais informações para tentar dar algum sentido a confusão. Tratar os meios de telecomunicação como tóxicos pode parecer radical, mas eu diria que tem coerência. Se você diminui esses meios ao mínimo, evitará o ciclo de ansiedade que é alimentado pelo excesso de informação. Com a mente limpa seu controle de qualidade do que chega a você será mais sensato.
- Faça um orçamento do seu tempo.
Estabeleça limites diários de tempo para o seu consumo de informações e seja fiel a eles.
Eu fiz uma agenda com os programas de TV que julgo interessante assistir. Tenho uma inimizade antiga com a TV e o conteúdo de alguns canais, mas para isso é necessário vigilância e disciplina. Analisar todos os meios citados no início desse texto pode te ajudar.
- Redescubra o espaço.
Não se preocupe, enquanto você não estiver no celular, internet ou assistindo ao noticiário, você terá muitas coisas para fazer! Ler um livro, aprender a tocar um novo instrumento, fazer aulas de dança, caminhar com o seu namorado(a), brincar com o seu filho, conversar com o vizinho…
Esteja certo de que o seu tempo livre é tão precioso que agências de marketing e empresas gastam bilhões para tentar tirá-lo de você!
- Prefira noticiários locais.
Eu lembro que fui separada dos meus primos quando era muito novinha. Meu pai, minha mãe e eu morávamos em uma chácara e vivia brincando com as crianças que moravam perto, quando a família toda não ia para lá também! Mas depois disso, me mudei e não tive mais esse contato com o bairro, sabe? Uma ponto de vista interessante é que quando assistimos às catástrofes globais ficamos com medo de sair de casa e das pessoas a nossa volta.
Conhecer a vizinhança e o rosto das pessoas do bairro trás uma segurança além da nossa porta da frente, além de a conversa poder ser mais saudável do que a que vimos na TV.
- Etiqueta.
A tecnologia na comunicação cresce tão rápido que junto deveria ter um manual de boas maneiras! É realmente necessário enviar aquelas correntes por e-mail? Pense se vale a pena fazer aquela ligação, enviar aquela mensagem de texto ou postar no facebook que você vai à padaria. 😛
- Limite as interrupções.
Você sabia que leva cerca de 4 minutos para você retomar o fio do pensamento depois de uma interrupção eletrônica?
Se você receber 30 mensagens de texto no seu celular e interromper o que estava fazendo 30 vezes, seriam 120 minutos de recuperação. Estabeleça um horário para checar o seu e-mail e/ou celular. Seja coerente e tente racionar o mínimo de tempo possível.
- Reconheça a futilidade.
As notícias bombásticas só aumentam, assim com a disputa pela nossa atenção. Cabe a nós avaliar o que vale a pena.
Você compra um pacote de canais na TV aberta, passa a maior parte do seu dia trabalhando e não assiste nem 25% da programação. Vale a pena usar o seu tempo e dinheiro com anúncios e propagandas ou aproveitar 2 horas diárias com outras atividades saudáveis como ir a academia, fazer uma janta para a família, entre outras?
Tenha um ótimo fim de semana e aproveite a “oportunidade para tentar desligar tudo e permitir que a sua própria mente o entretenha” (John Naish)!
Até segunda-feira, queridas e queridos! \o